Sinopse: Toda manhã, o
psicanalista Gabriel se surpreende ao acordar: sempre encontra uma mulher
diferente dormindo ao seu lado. Ele nunca se lembra do seu nome, nem da maneira
como a conheceu. A única coisa que resta de suas aventuras noturnas é um lapso
de memória. Mas esta noite tudo se repetirá: quando cruzar com uma bela mulher,
na noite seguinte, perderá o controle de quem é, porque o seu outro “eu” é
capaz de tudo para satisfazer seus desejos mais primitivos.
Mantendo esse segredo
somente para si, Gabriel leva uma vida aparentemente normal na grande Londres,
ouvindo diariamente os problemas de seus pacientes, enquanto tenta fugir das
loucuras de sua ex-namorada. Mas nada é verdadeiramente normal para um homem
que pode ser controlado pelo Príncipe da Noite...
Amei a capa!
Amei a sinopse!
Detestei a história...
Esse é um daqueles livros
que simplesmente não me prendem, blá blá blá demais, descrições demais,
explicações demais...
Foi difícil, mas pulando algumas
palavras consegui chegar até o fim.
Mas vou explicar porque isso
aconteceu comigo. Para começar, eu tenho que parar de criar grandes
expectativas encima de livros, nesse caso, foi isso que aconteceu. Apesar de
não gostar dessas histórias de duplas personalidades que sempre tem o mesmo
final. Realmente achei que esse livro seria diferente, li sinopses sobre
eles e sempre foram favoráveis. Desse modo, lá fui eu me empolgando no começo
da leitura.
E o primeiro obstáculo logo
chegou. O mal que parece acometer 5 entre 10 livros dessa nova literatura brasileira:
o diálogo roteirizado.
Tudo muito certinho,
parecendo um roteiro mesmo, as falas não me soaram casuais. Ao ler, quase podia
visualizar os atores ali no palco lendo um script.
Também me desagradei com a
narrativa. O cara descreve o caminho dele para o banheiro! Talvez a intensão do
autor tenha sido prender o leitor e fazer com que ele entrasse profundamente na
mente do personagem, mas só pulei algumas páginas fiquei cansada.
Aí aparece a garota e eu
penso “Yey!”, mas não, o livro se torna um pseudoterrorismopsicótico com um
cara fraco e sem carisma como protagonista.
Creio que o problema tenha
sido eu, que pareço gostar de histórias que tenham pelo menos algum elemento
que para mim é essencial, esse elemento pode ser um romance, algo sobrenatural,
uma distopia ou mesmo um protagonista carismático. Não encontrei nada ali e,
para piorar, Gabriel não apenas me pareceu chatinho, como o Príncipe da noite
era o ser mais previsível de qualquer suspense.
Mesmo assim pulando
metade do livro consegui chegar ao final, achei que ainda poderia ser surpreendida.
Como acontece com alguns livros que você não curte muito, mas, quando vai chegando
no final, a história ganha um gás que compensa tudo, mas não foi assim. Me sinto
frustrada quando um livro dá mil voltas e no fim ainda restam assuntos
inacabados, e foi isso que aconteceu.
Título: Príncipe da Noite
Autor: Germano Pereira
Editora: Novo Conceito
Páginas: 368
4 comentários
eu nunca quis ler esse livro e pelo visto não vou curtir!
ResponderExcluirVocê deu nome ao que mais me aflige em alguns livros que ando lendo: Diálogo Roteirizado!!! É bem isto mesmo.
ResponderExcluirGaranto que se os autores LESSEM MAIS LIVROS, não fariam isto nas suas próprias obras!!!!
Beijão, Van - Blog do Balaio
balaiodelivros.blogspot.com.br
Oi Niki!
ResponderExcluirPena que o livro foi uma decepção! Pela sinopse parecia que ia ser bom mesmo.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
O livro me pareceu ser muito bom á princípio, mas agora, não tenho vontade alguma de lê-lo. Boa sorte com suas próximas leituras!
ResponderExcluirBeijos.
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