Sinopse: Justin March, um investigador de religiões charmoso
e traiçoeiro, volta para a República Unida da América do Norte (RUAN), após um
misterioso exílio. Sua missão é encontrar os responsáveis por uma série de
assassinatos relacionados com seitas clandestinas. Sua guarda-costas, Mae
Koskinen, é linda, mas fatal. Membro da tropa de elite do exército, ela irá
acompanhar e proteger Justin nessa caçada. Aos poucos, os dois descobrem que
humanos são meras peças no tabuleiro de poderes inimagináveis.
Há muito tempo não lia um livro tão irrepreensível!
A “sinopse” na capa de trás do livro não empolga muito, basicamente
fala que se você bane os deuses eles se voltam contra você, diferente da
sinopse acima. Fiquei com medo de ser mais uns desses livros polêmicos/religiosos
sem uma história consistente, mas duas coisas me fizeram compra-lo. O fato de
ser da mesma autora de “Academia de Vampiros” (livro do qual, inesperadamente, gostei) e essa
capa, que de alguma forma me chamou muita atenção e me fez amá-la, apesar desse
papel na sobrancelha da mulher...
Após doenças e guerras, o mundo foi reorganizado. Desse modo,
algumas pessoas mais poderosas de cada nacionalidade formaram castas. Os
superiores eram os “Gemanos” e os fora dessa categoria são simplesmente a ralé,
em um mundo de extremos.
Como medida de manter a “ordem”, as religiões foram
controladas. Apenas as inofensivas e notavelmente falsas possuíam licença para
existir. Essa era a forma de garantir que as pessoas não se deixassem influenciar
ou se unissem contra esse novo sistema.
A questão é que não se acredita no sobrenatural, qualquer
comentário sobre isso é visto como ficção ou loucura.
O início do livro já nos coloca em ação, mostrando o Mae em
sua vida de pretoriana, o que significa que ela é um soldado extremamente
poderoso. Mae acabou de perder um “parceiro” e seus nervos estão no limite. Após
uma provocação, ela perde o controle (coisa inadmissível a um pretoriano) e é
rebaixada à guarda-costas de Justin.
Justin trabalhava no controle de religiões. Ele era
responsável por dar ou não a licença para uma religião e, em sua função, também
deveria desmascarar qualquer impostor que fingisse o sobrenatural. O problema, foi que ele teve uma experiência com deuses e, ao mencionar isso, foi banido do
país.
E assim ele viveu no meio do nada até que foi requisitado
para resolver um caso que aparentemente só poderia ser explicado por alguém com
esse tipo de “mente aberta”.
Justin é tão arrogantemente convencido e humano que meio que
nos faz gostar dele. Mas a minha favorita sempre foi a Mae, que mesmo durona e
séria, mostrava que tinha um bom coração.
Os dois partem então na busca pela verdade enquanto vão se
conhecendo mais. Para dificultar, por conta de um pacto, Justin não pode se
permitir amá-la, e ela já sofreu demais e teme se entregar. Mesmo que os dois
passem o livro inteiro fugindo, acontece tanta coisa que você não tem tempo
para esperar o romantismo. Mas ele está lá.
Os dois se conhecem aos poucos, e a
atração que existiu desde o primeiro momento, vai crescendo e se transformando em
sentimento.
O livro é simplesmente incrível, com protagonistas e coadjuvantes
carismáticos, uma narrativa dinâmica e uma história de tirar o fôlego.
Estou mais do que ansiosa pela continuação, há muitas pontas
soltas e questões que te fazem passar dias pensando, mesmo após concluir a
leitura.
Título: Tabuleiro dos Deuses
Autora: Richelle Mead
Editora: Paralela
Páginas: 421
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