Você não tem um amigo secreto?
Quem acompanha as redes sociais, viu
certamente no Facebook ou Twitter a #meuamigosecreto. Uma forma de denunciar o
machismo através de um post. Para a
minha tristeza, em São Luiz Gonzaga, o número de mulheres que aderiram ao
movimento foi baixo. Não encontrei mais de 10 perfis falando sobre o assunto.
Será que as demais não tem uma situação machista cotidiana? Sonho seria, ainda
mais no interior, em que o machismo e o conservadorismo reinam soberanos.
![]() |
Foto: Zero Hora. |
Pois bem. Precisamos falar sobre isso. Não se trata de ser
feminazi (aliás, odeio esse termo). Precisamos lutar muito pela igualdade (e não
superioridade) de gêneros. Como escrevi há alguns dias, existem situações muito
absurdas às quais as mulheres precisam se submeter. Sim, algumas porque querem,
mas em geral não. Muitas não fazem faculdade, não saem, vivem em função de um
estereótipo de vida que já se foi há muito tempo, de que somos feitas pra
casar, ter filhos, viver para a vida doméstica.
Queremos liberdade, sem sermos taxadas de vadias. Queremos casar
ou ficar sozinhas, sem sermos questionadas o tempo todo “quando vai casar? E os
filhos?”. Queremos sair na rua com a roupa que quisermos sem ouvirmos cantadas
ridículas e assédio. Nada é um convite para assédio, muito menos para sexo.
“Não estamos pedindo” ao usar uma roupa curta. Todas as pessoas devem ser
respeitadas. É só olhar as estatísticas sobre o estrupo e refletir.
Acredito que o movimento #meuamigosecreto, assim como o
#meuprimeiroassédio, éuma boa forma de ajudar a mudar essa mentalidade machista. Na página Quebrando o Tabu (curta se você for uma pessoa de cabeça aberta, contemporânea, inteligente e que quer um mundo melhor), tem um post sobre o aumento de denúncias de de abuso pelo 180, a partir das campanhas nas redes sociais. Uma prova de que resolve!
Meus posts foram de certa forma foram polêmicos, mas muito verdadeiros. É preciso
coragem para escrever sobre isso. Se todas o fizessem, o efeito seria ainda
melhor, mas já temos muitos avanços e muita gente disposta a defender aquilo
que já temos e a lutar por outras causas, como a descriminalização do aborto. Lutar
sem achar que somos melhores que os homens, que não precisamos deles. Isso não
é coisa de feminista. Isso é estupidez humana, que deve ser combatida sempre.
(Desculpem o atraso, estava sem net em casa no fim de semana)
(Desculpem o atraso, estava sem net em casa no fim de semana)
0 comentários
Obrigada pela visita!
Sinta-se em casa e se gostar do post, não esqueça de comentar.
Beijos!