2015 foi o ano das mulheres
Falem sério. Mandamos bem neste ano. 2015, que já está dando
adeus, foi o ano das mulheres. Para refletir e sentir orgulho dessa luta, que não, não é mimimi. Que não, não pede superioridade de gênero. Não pede que vocês homens sumam da face da terra. Pede apenas respeito e igualdade.
Foto: Marcelo Camargo/A Br |
Vamos começar pela redação do Enem. Só imagino
os machistas escrevendo sobre “A persistência da violência contra mulher na
sociedade brasileira”. Também milhares de estudantes, a maioria jovens,
escrevendo reflexões incríveis e importantes sobre o assunto, que foi o assunto
principal daquele dia nas redes sociais. Foi um domingo difícil para os homens que nos tratam como lixo.
Derrubamos campanhas publicitárias machistas e que
incentivavam o estupro. Fomos às ruas protestar contra o lunático Eduardo Cunha
e sua bancada evangélica, que insiste em querer tirar nossos direitos já conquistados. "Pílula fica, Cunha sai!". Os protestos foram capa de jornais, sites e revistas, sem contar o aumento de blogs, tumblrs e
páginas no Facebook sobre o feminismo (prometo um post sobre páginas que vale a
pena seguir).
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Foto daqui. |
Recentemente, as campanhas #meuamigosecreto e
#meuprimeiroassédio foram fantásticas. Em uma das colunas aqui no blog escrevi sobre isso. Está aqui. Ver tantas brasileiras fazendo a sua parte
para mudar a sociedade machista que vivemos foi lindo. Mais que isso, teve
efeito, para o desespero daqueles e daquelas, que achavam que não passaria de
uma brincadeira de rede social. O número de denúncias de abuso e violência
aumentou 40% no 180.
Com coragem, foram expostas situações cotidianas, que parece
não serem graves, mas são. Elas precisam ser combatidas. O assunto tomou a grande
imprensa, com matérias relevantes sobre estupro, direitos das mulheres e outros
assuntos que fizeram a sociedade refletir sobre o machismo. Mudamos
mentalidades machistas a partir dessa mobilização que nunca foi vista com tanta intensidade. Sim, 2015 foi o nosso ano.
Enquanto isso foi um ano difícil para os machistas,
conservadores e preconceituosos. Pra vocês, um recado. 2015 ainda não
acabou. E em 2016 tem mais!
Quer falar comigo? Me encontra aqui.
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