Sinopse: "Se o assunto é relacionamento, o tipo de garota de Colin Singleton tem nome: Katherine. E em se tratando de Colin e Katherines, o desfecho é sempre o mesmo: ele leva o fora. Já aconteceu muito. Dezenove vezes, para ser exato.
Depois do mais recente e traumático término, ele resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e um melhor amigo bem fora de forma no banco do carona, o ex-garoto prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar pés na bunda, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma
descoberta que vai mudar para sempre a história amorosa do
mundo, vai vingar séculos de injusta vantagem entre
Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton
diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também,
é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou,
pelo menos, é isso o que ele espera."
Imagine
um cara com a desenvoltura social do Sheldon Cooper e com a tendência ao drama em relacionamentos do
Leonard... Agora cubra-o com um cabelo afro-judeu e nós temos
Colin Singleton, o tão exótico protagonista desse
livro.
Todo
mundo tem um tipo, certo? Uma característica
preferencial que logo nos chama atenção e faz esquecer
outros detalhes. Mais do que isso, essa pequena coisa pode tornar o
momento de reconhecimento no início de uma paixão. Pode ser um sorriso torto, olhos verdes, tatuagens no braço, covinhas...
Para Colin, essa característica marcante nas garotas é
o nome, especificamente “Katherine”.
Confesso
que só agora comecei a dar atenção à John
Green, tinha um pouco de receio devido “A Culpa é das
Estrelas” ser tão popular entre adolescentes, além de
que não gosto de histórias trágicas, mas ACÉDA
me cativou de tal forma, que virei uma fã, não apenas
das histórias, mas principalmente da escrita do autor. Poucos
dias depois dessa leitura, fui correndo arás do “O Teorema
Katherine”, e não me desiludi.
Colin
é um menino prodígio, muito inteligente, que
mais do que isso, quer ser reconhecido como um gênio. Ele acaba
de passar por um choque, sua namorada, a Katherine XIX (sim, o número
é literal, 19ª namorada...) simplesmente terminou com
ele, assim como suas antecessoras sempre fizeram.
Ainda
deprimido, Colin percebe uma semelhança muito grande entre
seus relacionamentos, se vendo como o cara com que todas terminam.
Racionalizando, ele passa a desenvolver um teorema que pode prever
como será o futuro de qualquer namoro.
Prestes
a ir para a universidade, ele e seu melhor amigo, o hilário
Hassan (muçulmano, não terrorista) partem em uma viagem
de carro para uma cidadezinha do interior, onde conhecem Lindsey Lee
Wells, uma garota simpática e enrgaçada que coincidentemente namora um
outro Colin.
Além
de Lindsey, conhecem sua mãe, uma exótica -perua, de
um jeito adorável- administradora de indústria e ela
lhes oferece um emprego de verão, em que Colin e Hassan
deverão entrevistar pessoas da cidade afim de registrar
histórias antigas.
Os
dias passam com os garotos e Lindsey pela cidade enquanto o teorema
(e possível chance de imortalização do intelecto
de Colin) apresenta falhas.
Ainda
que Lindsey não tenha o pré-requisio fundamenal (o nome
certo) para Colin, os dois passam a se conhecer melhor e um possível
romance vai se desenvolvendo ao mesmo passo em que em alguns momentos
a narrativa em terceira pessoa muda para o ponto de vista de Colin,
que conta de sua perspectiva sobre seu histórico em
relacionamentos.
O
OTK é um livro inteligente, com personagens muito humanos, com
coadjuvantes cheios de personalidade e que vale muito a pena ser
lido, só não espere um final muito conclusivo, porque,
apesar de não decepcionar, nos deixa muitas possibilidades.
Título: O Teorema Katherine
Autor John Green
Editora: Intrínseca
Páginas: 304
4 comentários
Niki eu estou morrendo de vontade de ler algum livro do John Green... tem gente que fala bem, tem gente que fala mal e não sei porque mais isso me deixa ainda mais empolgada por uma leitura. O fato de querer ter minha própria opinião e ficar em um dos dois lado (ou dos que falam mal ou dos que falam bem) e assim poder justificar minha posição... É empolgante.
ResponderExcluirVejo que vc se tornou do team 'dos que falam bem'.
xoxo
Camila Márcia
@camila_marcia
De Livro em Livro
Devaneios Fugazes
Amei teu blog, passa no meu! tem post novo, beijos
ResponderExcluirhttp://dicasdavitoria.blogspot.com.br/
fiquei triste com essa nota :(
ResponderExcluirestou doida para ler o livro.... desde que li a sinopse pela primeira vez senti que iria ser um livro super inteligente!
mas na verdade o que mais me deixa curiosa é por ser do Green mesmo :P
Oie!
ResponderExcluirTeve evento da editora intrinseca na minha cidade e foi lá que me interessei pelo livro, até entao nao tinha curiosidade.
Acho tema um tanto infantil, mas gostei, pretendo ler.
Beijos*
Obrigada pela visita!
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Beijos!