Sinopse:
Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra...
Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente,
apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes,
os dois estão prestes a embarcar em uma aventura de épicas proporções. O mais
fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do
ensino médio.
“Um
nome, um destino”, o subtítulo do livro, me levou a pensar em um romance entre
esses dois Wills. Pensei “Yey! Até que em fim romance adolescente gay!”. Estava
preparada para me afogar em clichês e apenas curtir a leitura.
Mas
não foi exatamente como imaginei. O que não foi de modo algum algo negativo.
A
história é narrada pelos dois Will, cada capítulo por um, só que demorei
para perceber isso e fiquei confusa por um tempo. Temos esses dois
garotos, totalmente diferentes com apenas um nome em comum. Cada um tem a sua
vida problemática com seus medos e limitações autoimpostas.
Um
dele, Will 1 (vou chamar assim para diferenciar) é um jovem hetero, com medo de
relacionamentos que nunca consegue ficar com ninguém e vê defeito em todas as
garotas, até que muito naturalmente uma apareça para fazê-lo perceber que
precisa se arriscar. Seu melhor amigo é Tiny, um gigante super expressivo, que
além de jogador de futebol está produzindo um musical grandioso no colégio cujo
tema é sua história. Ah, Tiny é Gay. Não só gay, mas absoluta e
carismaticamente gay, sem nenhuma reserva, pudor ou encanação, pelo menos não
aparentemente. Este sim é o verdadeiro protagonista do livro.
O
outro Will, o Will 2 é gay. Este possui uma vida bem diferente das badalações
do outro, tendo uma situação econômica apertada, tendência a depressão e uma
dificuldade ainda maior em socializar. Seu único consolo é um amigo virtual,
por quem está apaixonado e com quem espera se encontrar.
E
é nesse encontro que os destinos se unem. Por uma coincidência, Will 2 encontra
Will 1, e consequentemente Tiny e, é então que a história começa.
Passamos
a acompanhar dois romances, mas o grande destaque mesmo é para Will 2 e Tiny,
que se mostram inesperadamente profundos e com dramas próprios. Começamos então
a torcer por eles e as vezes temos até vontade de torcermos pescoços para que
reajam. Tiny é tudo que Will não é, extrovertido, alegre, expressivo e
romântico, enquanto o outro é receoso, quieto e um tanto covarde. As situações
entre eles são incríveis, engraçadas, dramáticas e com diálogos maduros o
bastante para não nos sentirmos deslocados.
Sinceramente,
eu esperava mais, não sei exatamente o quê, mas achei a narrativa meio devagar.
E como todo livro de John Green (ainda que este seja em parceria com David
Levithan) o final não foi muito conclusivo, não que tenha deixado algo não
resolvido, só ficou aquela sensação de “está faltando alguma coisa”. Ainda sim,
é um livro que eu certamente recomendaria.
Título: Will & Will
Autores: John Green e David Levithan
Editora: Galera Record
Páginas: 352
5 comentários
Oie!
ResponderExcluirSua resenha foi a mais negativa que eu já li. Tenho muita vontade e curiosida em ler, mas no momento não é prioridade.
Gostei de sua resenha!
Beijos*
Oi, Nessa!
ExcluirVocê achou negativa? Eu gostei muito do livro! O problema é que eu tinha muitas expectativas, sem contar que já sou fã do John Green.
Estava meio que esperando um romance avassalador :P
Bjs
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE eu pensando que a coisa era Will com Will kkkkk
ResponderExcluirAdorei a resenha, super sincera.
Estou curiosa para ler o livro, mas agora vou com menos sede para não de decepcionar.
Bjos
Todo mundo fala desse livro, eu nunca li, pelo menos por enquanto.
ResponderExcluirAdorei seu blog.
Visita lá, se gostar siga e avise, retribuo.
M&N | Desbrava(dores) de Livros
Obrigada pela visita!
Sinta-se em casa e se gostar do post, não esqueça de comentar.
Beijos!