Atenção: Livro inadequado
para menores de 18 anos
Sinopse: A jovem Regina
Finch acaba de chegar a Manhattan para trabalhar na Biblioteca Pública de Nova
York. Mas o que parecia ser a promessa de uma rotina tranquila em meio a
clássicos da literatura logo se revela um irresistível jogo de sedução quando
ela conhece o envolvente Sebastian Barnes, investidor da instituição e um dos
homens mais cobiçados da cidade, que fica obcecado pela beleza da
bibliotecária. A até então ingênua Regina se entrega a um crescente e selvagem
desejo que parece consumi-la mais a cada dia, uma paixão que despertará na
jovem sensações jamais imaginadas.
“Esse não é um romance, é um conto erótico”, foi o que gostaria de
ter ouvido antes de ter começado a leitura.
A questão é que adoro
romances eróticos, de verdade, mas ainda assim eles precisam ter qualidade para
me cativar. Não que a obra seja ruim ou que a autora não escreva bem, o
problema desse livro foi a concepção dos personagens.
Vejamos, uma obviamente
linda bibliotecária tímida e absolutamente insegura e um ricaço lindo e
dominador. A fórmula costuma dar certo, como vemos em vários exemplos
literários por aí, mas por que esse não foi pelo bom caminho?
Simples, falta de
sentimento.
Gostei da Regina, facilmente
identificável com a maioria das leitoras, gentil, calma, tímida de verdade, não
aquelas mulheres com falsa modéstia. Ela consegue o emprego dos sonhos em uma
biblioteca perfeita, ou pelo menos imagina isso, até que a sua detestável chefe
começa a importuná-la.
Por acaso, conhece
Sebastian, um beneficiador da biblioteca, e este, atraído por sua beleza,
desenvolve em sentimento superficial por ela.
Independente da história,
acredito que em romances héteros o protagonista tem que gostar de mulher.
Gostar de verdade, esteja ela suada, ou vestindo moletom ou usando tênis, sem
frescuras, sabe? Mas isso não acontece com Sebastian, para ele, Regina tem que estar
sempre perfeita e impecável, coisa que não gostei. Ela tira o salto e já não é bonita o suficiente.
E de repente ele está apaixonado por ela, mas não luta muito por isso, aquele sentimento de “te amo, que sorte a sua...”.
Regina, que nunca se
apaixonou, por outro lado ao perceber que o ama, começa a ser mais racional, ou
melhor, não tão passiva quanto o normalmente é, a história até se torna mais
interessante aí, mas não o suficiente para compensar tudo.
Enfim, com bdsm leve e cenas
explicitas, “A Bibliotecária” entretém por algumas horas, mas não te marca por
muito tempo.
Título: A Bibliotecária
Autora: Logan Belle
Editora: Record
Páginas: 288
3 comentários
sabe eu já fui mais afim de ler esse livro sabe
ResponderExcluirSeguindo o Coelho Branco
Oi linda!
ResponderExcluirEu quase comprei esse livro no natal, mas fiquei com a impressão de que seria bem morno mesmo. Sua visão da obra só me convenceu. É uma formula batida, mas que depende da forma como o escritor trabalha, acho q não vou curtir mto. vou passar
mas ótima resenha!
Bjus bjus!
Pan
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Oi Niki!
ResponderExcluirEu acho difícil gostar de eróticos porque a maioria não tem uma boa história. Concordo com você, precisa ter sentimento na história, senão não cola.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
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